Futuramente "Death Valley"? |
Mais do que dever-se a inovações tecnológicas de relevo como defendem os adeptos desta forma de energia, a descida de 50% verificada no preço dos painéis solares nos últimos três anos explica-se essencialmente pela transferência do fabrico nos EUA e Alemanha para a China e Taiwan. Sem indústria será bem mais complicado os respectivos governos justificarem os chorudos subsídios de que esta caríssima forma de energia goza.
Prevejo a continuidade da descida do preço nos próximos anos à medida que os países ocidentais retirarem as tarifas feed-in o que levará ao definhar da energia solar incapaz de competir em mercado aberto. A energia solar, nos moldes actuais, simplesmente deixa de ser atractiva na Europa e EUA e é uma questão de tempo até os consumidores deixarem de tolerar esta migração encapotada de impostos para Oriente.
É provável que o Ministro das Finanças alemão venha a rever as suas ideias para a recuperação económica grega dada a morte anunciada da indústria solar alemã.
Mais sorte tem a indústria eólica. Não que tenha mais competitividade nos custos mas simplesmente porque colocar turbinas em contentores é uma tarefa mais complicada do que exportar painéis solares. Contudo, em 2010:
German wind turbine manufacturers as a whole saw revenues and jobs decline for the first time(...)Five years ago, there were four German names among the world's 10 largest wind turbine producers. Today there are only two, Siemens and Enercon, while four Chinese turbine makers are now among the top 10.
FBI raids solar panel firm Solyndra after bankruptcy filing
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