Boeing 787 com as cores ANA |
À semelhança do Airbus A320NEO, o 787 Dreamliner foi o lançamento da Boeing mais bem sucedido de sempre. E apesar de, como se comenta neste artigo, a Boeing só começar a ter lucro a partir do 45º 787 entregue e a viabilidade do programa requerer a produção de 1.000 unidades, parece ser unânime a importância do 787 no futuro da Boeing e da aviação civil.
De forma semelhante a Airbus atrasou o lançamento do mega A380 por razões técnicas. Já em operação, o incidente verificado com a falha de um motor num dos A380 da Qantas podia ter facilmente resultado num acidente de enormes proporções. Mas nenhum destes eventos abalou a opinião geral do sucesso comercial do A380 e da relevância que terá na mobilidade intercontinental nas próximas décadas.
Curiosamente a energia nuclear não goza do mesmo crédito. Não são poucos aqueles que condenam ao fracasso a mais recente geração de reactores da Areva precisamente pelo atraso que está a ocorrer na instalação dos primeiros em Olkiluoto 3 (Finlândia) e Flamanville 3 (França). Mas, tal como as mais recentes aeronaves, depois de se ultrapassarem os percalços técnicos que muitas vezes acontecem com as novas tecnologias, ficará o passo em frente na segurança e eficiência que o novo reactor EPR vai proporcionar na geração eléctrica.
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