O transporte colectivo eléctrico é a forma mais racional, limpa e eficiente de transportar muitas pessoas e é esse um dos pilares do planos do actual ministério da Economia para atingir ganhos de eficiência energética de 25% até 2020. O problema é saber como é que se aplica na prática e em tão pouco tempo um corte tão radical no consumo energético.
Na minha opinião, e como já defendi aqui, o objectivo não sairá do papel e dentro de pouco tempo este, ou o próximo governo, terá de rever a sua política energética. No sector do transporte colectivo a aplicação prática destas ideias parece ser utópica. O sector tem sido gerido de forma tão esbanjadora, as empresas públicas desta área são de tal forma deficitária, o Estado está de tal forma de mãos atadas relativamente à possibilidade de fazer investimentos que é bem mais provável que haja uma redução de oferta de transporte colectivo eléctrico do que o contrário.
Estes últimos dias parecem dar-me razão. Na semana passada o ministério da Economia apresentou uma proposta de fechar toda a rede do Metro de Lisboa até às 23h e algumas estações periféricas, caso dos troços Campo Grande - Odivelas e Colégio Militar - Pontinha, a partir das 21h30. Não vou discutir a racionalidade da medida, seja por falta de procura na madrugada seja por inviabilidade económica. Mas ninguém duvida que, a avançar, para além do transtorno para os utilizadores, o encerramento mais cedo do Metro irá colocar mais carros a circular.
No Sábado foi a vez do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, anunciar a suspensão da construção do Metro ligeiro do Mondengo e a extinção da sociedade que o gere alegando má gestão na condução do projecto. Independentemente das razões uma decisão que contraria os objectivos da secretaria de estado da Energia.
No Sábado foi a vez do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, anunciar a suspensão da construção do Metro ligeiro do Mondengo e a extinção da sociedade que o gere alegando má gestão na condução do projecto. Independentemente das razões uma decisão que contraria os objectivos da secretaria de estado da Energia.
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