Windfloat - eólica offshore flutuante |
O projecto Windfloat é propriedade intelectual de uma empresa americana, Principle Power, e o protótipo que ficará instalado ao largo da Póvoa do Varzim usa uma turbina Vestas dinamarquesa. A integração portuguesa no projecto vem da metalomecânica A. Silva Matos que, acredito, se dedicou a fabricar os flutuadores. Só que os flutuadores desta estrutura de dezenas de toneladas dificilmente poderão ser considerados inovadores.
Pelo menos quando comparado com com outros projectos de estruturas a flutuar em alto mar caso da Perdido instalada no Golfo do México. A Perdido é a plataforma petrolífera que explora a mais elevada profundidade (2,430m de profundidade de mar) e que pesa, não dezenas de toneladas, mas dezenas de milhares de toneladas.
Perdido - Plataforma petrolífera flutuante de alto mar |
Esperemos é que a desenvolver-se seja acima de tudo para exportação, não só para equilibrar a balança comercial portuguesa, mas para não encarecer ainda mais o custo da electricidade do país.
Claro que essa não é a versão oficial que, naturalmente, espera um contributo notável da eólica offshore para a economia portuguesa.
Outra ideia que está a arrancar neste momento, pelo menos na Rússia, é a construção de centrais nucleares flutuantes de baixa potência como é o caso da Akademik Lomonosov que tem a capacidade para gerar 70MW de electricidade ou 300MW de aquecimento.
A Rosatom, a empresa estatal russa para o sector nuclear, antevê procura futura para este tipo de estrutura, seja para indústrias ou pequenas localidades situadas em zonas costeiras remotas, seja para países sub-desenvolvidos com necessidades limitadas de energia eléctrica.
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