Antes de fechar a porta pela última vez o ex-ministro espanhol da Indústria, Miguel Sebastián, decidiu dar ouvidos ao pedido da Iberdrola de incluir as barragens no esquema de compensação de lucro cessante de fontes previsíveis para permitir a integração de fontes intermitentes. Por cá as térmicas estão abrangidas pelos CMECs que têm a mesma lógica de compensação.
Além do alargamento às hodroelétricas a compensação foi nivelada nos €5.750/MW para todas as fontes face aos actuais €3.150 euros/MW para o gás e €20.750 euros/MW para o carvão, o que levantou protestos mas que, confesso, não conseguir opinar sobre a justiça.
Já sobre a possibilidade de incluir as centrais nucleares no esquema, como abrodado no jornal, não me parece razoável dado que elas, ao contrário das supracitadas, não têm capacidade de variar a potência para compensar entrada de renováveis. Assim, não me parece lógico beneficiarem de uma remuneração para um papel que não estão habilitadas a desempenhar.
Esta compensação é um custo gerado pelo excesso de capacidade renovável intermitente instalada em Espanha.
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