quinta-feira, 1 de março de 2012

APREN ameaça processo jurídico contra cortes nas rendas

António Sá da Costa, Presidente da APREN, tem tentado, ao longo de anos, convencer os portugueses que as energias renováveis intermitentes (eólica e solar) são competitivas e estratégicas para o país. Um dos últimos grandes esforços de mistificação da associação - o estudo da consultora Roland Berger -custou aos portugueses quase €280.000.


Mas quando Sá da Costa começa a sentir a actual política de incentivos ser ameaçada atira as conclusões do estudo e toda a sua retórica para trás das costas e ameaça recurso à via jurídica. Nada de surpreendente ou que já não tivesse previsto neste blog. Desde o começo do ano Sá da Costa vinha mostrando na imprensa o seu desconforto em relação às imposições da troika relativamente aos apoios concedidos à geração eléctrica em Portugal. As energias renováveis intermitentes são incapazes de sobreviver sem as actuais rendas garantidas que tornam este negócio isento de risco para os seus promotores. O fim das subvenções é uma sentença de morte para os associados da APREN.


Acredito que muitos portugueses que viram parte dos seus ordenados cortados e pagam uma das mais caras electricidades da Europa compreendem a posição de Sá da Costa.

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