António Sá da Costa, Presidente da APREN, tem tentado, ao longo de anos, convencer os portugueses que as energias renováveis intermitentes (eólica e solar) são competitivas e estratégicas para o país. Um dos últimos grandes esforços de mistificação da associação - o estudo da consultora Roland Berger -custou aos portugueses quase €280.000.
Mas quando Sá da Costa começa a sentir a actual política de incentivos ser ameaçada atira as conclusões do estudo e toda a sua retórica para trás das costas e ameaça recurso à via jurídica. Nada de surpreendente ou que já não tivesse previsto neste blog. Desde o começo do ano Sá da Costa vinha mostrando na imprensa o seu desconforto em relação às imposições da troika relativamente aos apoios concedidos à geração eléctrica em Portugal. As energias renováveis intermitentes são incapazes de sobreviver sem as actuais rendas garantidas que tornam este negócio isento de risco para os seus promotores. O fim das subvenções é uma sentença de morte para os associados da APREN.
Acredito que muitos portugueses que viram parte dos seus ordenados cortados e pagam uma das mais caras electricidades da Europa compreendem a posição de Sá da Costa.
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