Ainda que se fale maioritariamente nele o dióxido de carbono (CO2) é o menor dos males produzido pelas diferentes fontes de energia em termos de poluentes atmosféricos. Bem pior são os efeitos de dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de azoto (NOx) produzidos nas combustões.
Por recorrer à combustão a produção elétrica através da queima de biomassa está longe de ser uma proposta ambientalmente vantajosa para produção de energia eléctrica. À semelhança da co-geração devem ser aproveitados os recursos florestais até porque a queima é habitualmente feita longe dos centros urbanos. Mas jamais criar uma indústria florestral exclusivamente centrada na produção de biomassa. Na minha opinião a energia eléctrica proveniente da biomassa e co-geração deviam ter prioridade máxima na distribuição.
Das fontes que não utilizam a combustão para gerar energia as eólica e fotovolticas são traídas pela baixa densidade que obriga ao fabrico de muito equipamento com consequências ambientais. Daí terem menos performance ambiental do que as fontes nuclear ou hidroelétrica.
Tudo pesado a hidroeléctrica é provavelmente a melhor fonte de energia eléctrica que existe mas tem as limitações de só ser possível em países com recursos hídricos. A energia nuclear polui pouco mais e não tem restrições geográficas e por isso deve ser a base da produção eléctrica em países preocupados com a sustentabilidade ambiental.
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