quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A verdade sobre o degelo do Ártico

O IPCC e os militantes do aquecimento global antropogénico socorrem-se de alguns slogans emblemáticos para manter a chama da mentira bem acesa. Uma deles é que o Urso polar está ameaçado de extinção devido ao desaparecimento do gelo ártico. Porém não há registos de uma diminuição significativa da população do Urso polar. E como quase ninguém vive nos territórios habitados por esta espécie pouca é a opinião pública capaz de comprovar ou desmentir a propaganda apocalíptica do IPCC.

A razão apontada para o desaparecimento do Urso polar é a diminuição do gelo ártico. Mas será assim? Se consultarmos o site da NASA assim parece. No gráfico que se encontra abaixo a linha mostra a evolução da extensão gelo do Ártico. De 1980 até hoje essa extensão teve uma redução de cerca de 50%. 

O que mais me saltou à vista no gráfico não foi o decréscimo de gelo. O valor vai ao encontro daquilo que quase todos os jornais noticiam regularmente. O que estranhei foi o gráfico não conter médias anuais.

Fui consultar o site de outra agência espacial, desta vez a Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA) onde se encontra este gráfico com os ciclos anuais naturais de gelo e degelo do Ártico desde 1980. E o que se vê no gráfico? Que em Setembro, como seria de esperar, é quando a extensão de gelo atinge o seu mínimo. Mas, e isto sim é interessante e revelador, é também o mês em que existem maiores variações entre anos.


Em Setembro de 2012 bateu-se no mínimo dos últimos 50 anos. Mas em Outubro e Novembro deste ano a velocidade de recuperação de gelo no Ártico também está a estabelecer recordes. Se olharmos para o filme completo concluímos que de 1980 a 2013 o Ártico perdeu 8% (de 13 para 12 Mkm2) da sua massa gelada e não os 50% que o gráfico da NASA sugere.

É uma diminuição, mas uma diminuição que os especialistas consideram normal, e que seria de esperar quando de 1980 para hoje a Terra aqueceu. É uma variação natural longe do cenário catastrófico de desaparecimento do habitat do Urso polar que o IPCC tanto gosta de publicitar.

O mínimo do ano em Setembro tem relevância para estabelecer que parte do gelo (mais denso) resiste à sasonalidade. Mas mostrar um gráfico apenas desse mês como a NASA faz, ainda por cima o mês em que mais variação houve, é contar parte da história e convidar ao alarmismo.

O departamento da NASA que estuda o clima é o Goddard Institute for Space Studies (GISS) e é dirigido pelo físico James Hansen.

James Hansen deu visibilidade internacional ao aquecimento global antropogénico (AGA) quando discursou no Congresso Americano em 1988 perante, entro outros, o senador Al Gore. O discurso de Hansen fomentou a criação do próprio Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) nesse mesmo ano. Hansen é conhecido como o Pai do AGA.

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