Já tenho escrito neste blog que a Alemanha vai ter dificuldades em cumprir os seus compromissos ambientais sem as suas centrais nucleares. E também já tenho escrito que se desenganem aqueles que pensam que o encerramento de capacidade nuclear pode ser totalmente compensada com fontes renováveis. O desaparecimento de contributo nuclear será fundamentalmente compensado com reforço termoeléctrico. Na Alemanha, na Suíça ou no Japão.
Aliás, o Japão é um bom exemplo de que acabar com energia nuclear obriga a atirar para trás das costas preocupações ambientais. Mas aparentemente não vai chegar violar parques nacionais ou atenuar limites ambientais no país. O Japão quer entrar, a partir de 2013, no viciante comércio internacional de direitos de carbono, que é o mesmo que dizer, os países ricos pagam aos mais pobres para poluir aquilo que estes não poluem. O plano pode sair gorado caso esta farsa dos direitos de carbono comece a morrer em Durban como é de prever.
Idealmente as centrais termoeléctricas nipónicas que vão suceder às nucleares terão o menor impacte ambiental possível e para isso os japoneses vão pesquisar formas de inovar na tecnologia das centrais a carvão.
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